Dia dos Professores
- Jéssika
- há 5 dias
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No dia 15 de outubro, celebramos o Dia dos Professores, mas como se comemora o ofício de quem ensina a gente a existir? Vivemos tempos em que o conhecimento cabe em um vídeo de 30 segundos, em que tutoriais ensinam tudo, menos como se constrói senso crítico, escuta e propósito. Nessa era de respostas prontas, a pergunta que fica é: quem nos ensina a fazer as perguntas certas?

O(a) professor(a), essa pessoa meio offline, em um mundo cada vez mais plugado, é quem segura a barra de uma missão que poucos entendem e muitos subestimam. Ele(a) não concorre com a tecnologia, ele(a) a humaniza, dá contexto ao dado, crítica ao conteúdo, sentido ao saber e muitas outras formas de raciocinar.
Mais do que dar aula, o(a) professor(a) forma olhar, ensina que aprender não é decorar, mas transformar, que pensar dá mais trabalho do que seguir, e que, às vezes, a melhor resposta é o silêncio que vem antes da dúvida.
Hoje, enquanto o mundo corre em busca de inovação, talvez devêssemos voltar o olhar para quem sempre foi a verdadeira vanguarda: o(a) educador(a). Porque não existe futuro disruptivo sem uma base sólida de valores, pensamento crítico e empatia.
É indiscutível que a profissão do(a) professor(a) é a única que antecede todas as outras. Todo(a) médico(a), engenheiro(a), artista, cientista ou programador(a) passou primeiro por alguém que acreditou, antes mesmo que eles soubessem o que queriam ser.
Que o Dia dos Professores não seja apenas uma data, mas um lembrete: conhecimento se acessa com um clique, mas sabedoria se constrói com gente.
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