Remoto x Presencial
- Jéssika
- 21 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de fev.
A rivalidade entre o trabalho remoto e presencial nunca esteve tão quente. De um lado, tem quem defenda o trabalho remoto pela liberdade de trabalhar de onde quiser, evitar trânsito e aproveitar o tempo que seria de deslocamento para exercer práticas pessoais. Do outro, existem os que defendem que a produtividade só acontece mesmo quando todo mundo está junto, trocando ideia cara a cara em um escritório. O mercado de trabalho virou praticamente um ringue, e as empresas estão no meio disso tudo tentando decidir qual modelo faz mais sentido – muitas vezes sem ouvir quem realmente importa: as próprias pessoas colaboradoras.

A verdade é que o trabalho remoto provou que muita gente pode, sim, mandar bem sem precisar bater ponto no escritório. Com ferramentas como Zoom, Slack, Meet e Teams, ficou fácil manter a comunicação e a produtividade sem precisar pegar metrô lotado ou horas no trânsito todo dia. Além disso, tem a questão da qualidade de vida: mais tempo pra família, menos estresse e, pra muitos, até um aumento na criatividade. Mas aí vem a polêmica: e o networking? E a troca de ideias espontânea? E o happy hour depois do expediente? Tem quem diga que o remoto deixa tudo mais frio, mecânico e enfraquece a cultura da empresa.

Já o trabalho presencial continua firme e forte em muitas áreas. Empresas mais tradicionais ainda acreditam que a presença física faz toda a diferença para manter a equipe engajada e garantir que todo mundo esteja realmente focado. Para cargos que envolvem liderança, então, a presença no escritório é quase uma regra não escrita. Além disso, tem quem se sinta muito mais produtivo fora de casa. Mas nem tudo são flores: deslocamento diário, custos com transporte e alimentação, além da dificuldade de equilibrar trabalho e vida pessoal, continuam sendo grandes pontos negativos.

No meio disso tudo, surge o modelo híbrido, que tenta juntar o melhor dos dois mundos. Trabalhar alguns dias em casa e outros no escritório parece a solução ideal para muita gente, mas nem sempre é simples de implementar. Algumas empresas obrigam a pessoa colaboradora a ir ao escritório em dias aleatórios, o que pode acabar sendo mais confuso do que eficiente. Outras criam regras tão engessadas que o tal "híbrido" vira praticamente um presencial disfarçado. O desafio aqui é encontrar um equilíbrio que funcione tanto para a empresa quanto para as pessoas colaboradoras, sem imposições que não fazem sentido.
No fim das contas, a batalha entre remoto e presencial ainda está longe de acabar. Enquanto algumas empresas que abraçam o futuro e oferecem flexibilidade real, outras insistem em puxar todas as pessoas de volta ao escritório a qualquer custo. Mas diante de tantas adversidades, algo está cada dia mais forte: as pessoas trabalhadoras nunca estiveram tão conscientes do que querem e precisam para entregarem resultados.
O segredo para o sucesso está na comunicação e na adaptação, porque a verdade é que não existe um único modelo perfeito para todo mundo. A melhor forma de trabalhar é aquela que respeita as necessidades de cada pessoa e, claro, entrega resultados sem sacrificar o bem-estar.
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